Amante dos poetas,
Protetora dos profetas,
Cama dos mendigos,
Amiga dos amigos.
Companheira dos vagabundos
Mulher misteriosa, que nenhum
Homem conhece a fundo
Mulher que nos nina feito crianças,
Trazendo as nossas mais escondidas lembranças.
Conselheira dos equivocados e pecadores,
Mãe de paixões e amores.
Às vezes atormentadora,
Às vezes consoladora…
Mas, sempre tão santa! Tão profana!
Tão humana!
Deus podia dar-lhe o nome de:
Maria, Selma, Ana…
Mas, deu-lhe outro nome doce
Noite.
Gilvã Mendes
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