terça-feira, 1 de junho de 2010

No Fundo do Túnel


Eu agora não tenho mais palavras bonitas pra te dizer, as palavras nos limitam , são erros sem volta que não posso negar. Pra que dizer o que vc já sabe? pra que pronunciar novamente e te fazer sangrar? Eu fico sentindo dores pelo corpo e nem sei como começou,sem dormir passo a noite acordada e é como se eu sempre estivesse parada no mesmo lugar sem movimento algum.

A vida queda letárgica e meus olhos se cansam de olhar o que não tem mais jeito e por fim espero o dia amanhecer e as tardes se anidarem, é muito belo o crepúsculo o som do mar quando ninguém está por perto, a lua desaparecendo no infinito e a dor não me diz mais nada as vezes pronuncia palavras que a mim não tem sentido nenhum, acho que deve ser assim a finitude da vida: solitária.

Agente vai definhando aos pouquinhos em uma solidão descomunal. Agora eu me sinto um pouco mais leve, mas meu corpo ainda muito cansado a mente coitada, nem sabe o que fazer. Eu queria voar, sobrevoar o mar a noite quando todos supostamente dormem, minhas grandes asas brancas no ímpeto do vento frio, não há nada melhor.

Mas não irei sozinha te darei asas também, então nós dois voaremos nosso voo apaixonado, dois fugitivos da vida insólita, pairando no ar, fazendo piruetas ao vento nos amando sob as nuvens é doce e somos um do outro é o que dá sentido a nossas vidas. Nosso amor..voar..a lua..nossos planos e Eu Te Amo.

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